A importância da manutenção aeronáutica

É um fato que a indústria da aviação está lutando por sua sobrevivência e que, à medida em que a pandemia cresce, o turismo enfrenta um futuro incerto que terá dificuldade para se adaptar.

Os aviões que transitam nesse período de pandemia estão sujeitos a protocolos de higiene mais rígidos do que nunca, antes e depois do Surto global, as companhias aéreas terão que tomar medidas rigorosas que vão desde suspender o serviço de toalhas quentes, até o extremo, como limpar um avião inteiro com desinfetante.

Porém, outro dos problemas atuais que esta importante indústria enfrenta além da segurança da saúde de seus passageiros e da higienização das aeronaves, sem dúvida são os custos e as centenas de atividades que devem ser realizadas para manutenção. O pensamento: “Se um avião está parado, sua manutenção é muito mais fácil e barata”, pois não há desgaste, é totalmente errado se partirmos do ponto de vista que “um avião foi fabricado para seu função principal que é voar, não ficar muito tempo no solo"

Esses equipamentos requerem manutenção e inspeções regulares, o ativo requer medidas de manutenção muito rígidas para que a aeronave não perca a licença de voo, o certificado de aero navegabilidade.

Para evitar isso, os aviões, agora parados, são submetidos a uma série de rituais um dia da semana em que estão estacionados: um deles é dar partida nos motores e mantê-los em marcha lenta por cerca de 20 minutos, para que todos os seus componentes fiquem bem lubrificados e protegidos contra a corrosão, tanto nos motores principais quanto na APU (Auxiliary Power Unit), um pequeno gerador que fornece energia para a aeronave em solo.

Todas as semanas os sistemas elétrico e hidráulico e todos os seus computadores do aparelho também são conectados, para verificar se funcionam. É altamente recomendável que seja ventilado com a abertura de todas as suas portas para evitar o crescimento de bactérias e minimizar o risco de corrosão: o grande inimigo da estrutura de um avião.

Armazenamento a longo prazo

Se as coisas ficarem complicadas e o desligamento durar três meses ou mais, passamos para a fase de 'armazenamento profundo', em que alguns componentes, como baterias e outros elementos eletrônicos, são retirados do avião.

O mais complicado nesta situação de desligamento prolongado é a conservação dos motores, a parte mais cara e delicada. Para isso, o óleo é drenado e substituído por uma mistura de óleo e substâncias anticorrosivas para protegê-lo. Depois de verificar se a mistura atingiu todas as partes do motor, é selado com proteções que o tornam um espaço praticamente estanque, do qual nada sai e nem entra. O mesmo vale para os tanques de combustível, que são drenados completamente para evitar que a fauna microbiana obstrua os filtros de querosene.

Quanto ao resto dos orifícios no avião, como sondas e semelhantes, também são tampados, para desencorajar algum animal 'sem-teto' de fazer do avião seu lar. Após pulverizar as superfícies externas que não foram pintadas com um líquido protetor, cada janela é selada; acima de tudo, as do cockpit, para que não sejam atingidas temperaturas internas que possam danificar os equipamentos eletrônicos. Todos os assentos e carpetes também são fumigados, para evitar a proliferação de fungos.

Com o avião assim transformado em múmia moderna, resta apenas ligar seus sistemas elétricos todas as semanas e movê-los ligeiramente a cada 30 dias, para que as rodas não se deformem. Após 90 dias de confinamento, também é fundamental conectar os sistemas que movimentam os ailerons, freios a ar, flaps, lemes e profundidade. Todas as superfícies móveis que controlam o avião e os obrigam a fazer um pouco de exercício.

Quando o confinamento dura um ano, já estamos falando de uma situação atípica e, nesse caso, a norma exige o levantamento do dispositivo com guindastes para que ele possa levantar e abaixar o trem de pouso várias vezes. Em alguns modelos, o fabricante até obriga o avião a entrar em serviço como se fosse realmente voar, com todos os sistemas e até mesmo os motores ligados.

Tudo isso para que, quando um avião em quarentena volte a circular, esteja em perfeita saúde e voar nele seja tão seguro quanto no primeiro dia. Estima-se em 120 horas de trabalho para acordar um desses gigantes nos céus com todas as garantias.

Fracttal Software CMMS #1 na América Latina

Fracttal é uma solução imprescindível para poder controlar a gestão dos ativos e a sua manutenção, garantindo um ótimo funcionamento antes e depois do COVID19, pois é uma solução 100% em nuvem e com a sua interface intuitiva que permite a sua implementação num curto espaço de tempo ao contrário de outras soluções ultrapassadas que não oferecem mobilidade.

Fracttal é uma ferramenta necessária para usuários técnicos, que têm a necessidade de atender todas as atividades como recepção e atendimento de ordens de serviço, captação de imagens, registro do consumo de recursos como (Mão de obra, ferramentas, suprimentos e serviços externos) consulta de manuais, etc. E tudo isso da palma da mão através do seu próprio dispositivos móveis como tablets ou smartphones.

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É um fato que a indústria da aviação está lutando por sua sobrevivência e que, à medida em que a pandemia cresce, o turismo enfrenta um futuro incerto que terá dificuldade para se adaptar.

Os aviões que transitam nesse período de pandemia estão sujeitos a protocolos de higiene mais rígidos do que nunca, antes e depois do Surto global, as companhias aéreas terão que tomar medidas rigorosas que vão desde suspender o serviço de toalhas quentes, até o extremo, como limpar um avião inteiro com desinfetante.

Porém, outro dos problemas atuais que esta importante indústria enfrenta além da segurança da saúde de seus passageiros e da higienização das aeronaves, sem dúvida são os custos e as centenas de atividades que devem ser realizadas para manutenção. O pensamento: “Se um avião está parado, sua manutenção é muito mais fácil e barata”, pois não há desgaste, é totalmente errado se partirmos do ponto de vista que “um avião foi fabricado para seu função principal que é voar, não ficar muito tempo no solo"

Esses equipamentos requerem manutenção e inspeções regulares, o ativo requer medidas de manutenção muito rígidas para que a aeronave não perca a licença de voo, o certificado de aero navegabilidade.

Para evitar isso, os aviões, agora parados, são submetidos a uma série de rituais um dia da semana em que estão estacionados: um deles é dar partida nos motores e mantê-los em marcha lenta por cerca de 20 minutos, para que todos os seus componentes fiquem bem lubrificados e protegidos contra a corrosão, tanto nos motores principais quanto na APU (Auxiliary Power Unit), um pequeno gerador que fornece energia para a aeronave em solo.

Todas as semanas os sistemas elétrico e hidráulico e todos os seus computadores do aparelho também são conectados, para verificar se funcionam. É altamente recomendável que seja ventilado com a abertura de todas as suas portas para evitar o crescimento de bactérias e minimizar o risco de corrosão: o grande inimigo da estrutura de um avião.

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Se as coisas ficarem complicadas e o desligamento durar três meses ou mais, passamos para a fase de 'armazenamento profundo', em que alguns componentes, como baterias e outros elementos eletrônicos, são retirados do avião.

O mais complicado nesta situação de desligamento prolongado é a conservação dos motores, a parte mais cara e delicada. Para isso, o óleo é drenado e substituído por uma mistura de óleo e substâncias anticorrosivas para protegê-lo. Depois de verificar se a mistura atingiu todas as partes do motor, é selado com proteções que o tornam um espaço praticamente estanque, do qual nada sai e nem entra. O mesmo vale para os tanques de combustível, que são drenados completamente para evitar que a fauna microbiana obstrua os filtros de querosene.

Quanto ao resto dos orifícios no avião, como sondas e semelhantes, também são tampados, para desencorajar algum animal 'sem-teto' de fazer do avião seu lar. Após pulverizar as superfícies externas que não foram pintadas com um líquido protetor, cada janela é selada; acima de tudo, as do cockpit, para que não sejam atingidas temperaturas internas que possam danificar os equipamentos eletrônicos. Todos os assentos e carpetes também são fumigados, para evitar a proliferação de fungos.

Com o avião assim transformado em múmia moderna, resta apenas ligar seus sistemas elétricos todas as semanas e movê-los ligeiramente a cada 30 dias, para que as rodas não se deformem. Após 90 dias de confinamento, também é fundamental conectar os sistemas que movimentam os ailerons, freios a ar, flaps, lemes e profundidade. Todas as superfícies móveis que controlam o avião e os obrigam a fazer um pouco de exercício.

Quando o confinamento dura um ano, já estamos falando de uma situação atípica e, nesse caso, a norma exige o levantamento do dispositivo com guindastes para que ele possa levantar e abaixar o trem de pouso várias vezes. Em alguns modelos, o fabricante até obriga o avião a entrar em serviço como se fosse realmente voar, com todos os sistemas e até mesmo os motores ligados.

Tudo isso para que, quando um avião em quarentena volte a circular, esteja em perfeita saúde e voar nele seja tão seguro quanto no primeiro dia. Estima-se em 120 horas de trabalho para acordar um desses gigantes nos céus com todas as garantias.

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